Entregadores de apps cruzam os braços em todo o país em nova paralisação nacional
Movimento “Breque dos Apps” denuncia más condições de trabalho e cobra reajuste na remuneração das plataformas digitais

Entregadores de aplicativos iniciaram nesta segunda-feira (1º) uma nova greve nacional, organizada pelo movimento “Breque dos Apps”, que deve seguir até amanhã em diversas cidades do país.
A paralisação tem como objetivo chamar atenção para as más condições de trabalho enfrentadas por quem atua nas plataformas de entrega. Entre as principais reivindicações estão o aumento das taxas mínimas por entrega, o fim dos bloqueios indevidos e a criação de direitos básicos para a categoria.
Os organizadores relatam que o movimento, nascido em 2020 e com histórico de forte mobilização, voltou com mais força diante da crescente precarização do trabalho e da falta de resposta efetiva por parte das empresas.
Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte e Recife registraram manifestações presenciais, com concentração de entregadores em frente a centros de distribuição e pontos de grande circulação, pressionando as plataformas digitais.
Nas redes sociais, o protesto ganhou força com hashtags como #BrequeDosApps e #ApoieQuemTeEntrega, enquanto usuários relatavam dificuldades para encontrar entregadores disponíveis nos aplicativos.
Os líderes do movimento afirmam que a greve não é apenas por melhores taxas, mas por respeito e dignidade. “Não somos invisíveis. Levamos comida, remédios e tudo o que as pessoas precisam. E mesmo assim, somos tratados como peças descartáveis”, declarou um dos participantes da manifestação.
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