A população de Nova Odessa precisa entender o impacto real da reprovação das contas municipais de 2022, que aconteceu após análise do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP). No centro da situação está Hamilton Lorençatto, secretário de Finanças e Planejamento, responsável pela gestão dos recursos públicos da cidade.

O Tribunal identificou um déficit orçamentário de 7,89%, falhas no pagamento de dívidas parceladas e uso ineficiente dos recursos da educação, que podem prejudicar diretamente os serviços essenciais em 2025.

O Que Está Acontecendo?

Déficit financeiro:
A Prefeitura gastou mais do que arrecadou, acumulando um déficit de 7,89%. Esse desequilíbrio indica descontrole nas contas públicas e compromete os recursos para o próximo ano.

Problemas no FUNDEB (educação):

Não houve aplicação adequada do dinheiro destinado à educação básica.
Isso pode resultar em escolas sem manutenção, falta de materiais e cortes na valorização de professores.
Pagamentos atrasados:
Encargos parcelados não foram pagos em dia, gerando juros e aumentando ainda mais as dívidas da cidade.

Por Que Isso Afeta a População?

Na Educação:
Com menos recursos, a qualidade das escolas pode cair: falta de professores, materiais e infraestrutura prejudicam o aprendizado.

Na Saúde:
Hospitais e postos de saúde podem ter menos medicamentos, menos médicos e mais demora no atendimento.

Na Infraestrutura:
Obras de ruas, iluminação e melhorias na cidade podem ser paralisadas ou nem começar.

Na Geração de Empregos:
A falta de recursos afeta o crescimento da cidade, reduzindo oportunidades de emprego e investimentos.

Quem é o Responsável?

A Secretaria de Finanças e Planejamento, liderada por Hamilton Lorençatto, é a responsável por organizar e controlar o orçamento da cidade. As falhas apontadas pelo Tribunal de Contas mostram que o dinheiro público foi mal administrado, prejudicando diretamente os serviços essenciais que a população utiliza no dia a dia.

O Que Deve Ser Feito?

Especialistas ouvidos pela reportagem acreditam que, para evitar que a situação piore em 2025, a Prefeitura de Nova Odessa precisará tomar medidas imediatas e eficientes. A má gestão financeira, apontada pelo Tribunal de Contas, exige ações concretas, como:

Reorganização do planejamento financeiro: É fundamental reequilibrar as contas, controlando despesas e otimizando o uso do orçamento disponível.

Priorização de áreas essenciais: Saúde, educação e infraestrutura devem ser colocadas no topo das prioridades para evitar o colapso dos serviços públicos.

Corte de gastos desnecessários: Reduzir despesas que não impactam diretamente na qualidade de vida da população é um caminho inevitável.

Uso eficiente dos recursos públicos: Aplicar o dinheiro de forma transparente e responsável para atender às reais necessidades da cidade.

A população, por sua vez, deve estar atenta e cobrar ações efetivas do poder público. Segundo analistas, sem uma reviravolta na gestão financeira, a cidade corre o risco de enfrentar serviços precários, atraso em obras importantes e uma piora na qualidade de vida nos próximos anos.

Diante da reprovação das contas e das falhas apontadas pelo Tribunal de Contas, fica claro que a má gestão financeira sob responsabilidade do secretário Hamilton Lorençatto exige respostas rápidas e eficazes. O déficit orçamentário e as inconsistências no uso dos recursos colocam em risco a qualidade dos serviços que impactam diretamente a vida da população de Nova Odessa.

Com 2025 se aproximando, a cidade enfrenta um momento decisivo: ou medidas urgentes são adotadas para corrigir o rumo, ou a população poderá pagar o preço com menos saúde, menos educação e menos infraestrutura.

Resta agora à administração municipal apresentar soluções concretas e devolver à população a confiança de que os recursos públicos serão tratados com a seriedade e transparência que Nova Odessa merece.

Hamilton Lorenzato alega em sua defesa não ser o secretário de Finanças de Nova Odessa na época, pois assumiu o cargo somente meses depois. No entanto, ao tomar posse, Lorenzato já tinha pleno conhecimento da grave situação financeira enfrentada pela cidade, com a administração anterior, sob o comando de Brauner Antonio Feliciano, deixando um déficit orçamentário considerável, o que provavelmente tenha motivado a exoneração do amigo e sua nomeaçã. A partir desse momento, Hamilton Lorenzato teve a responsabilidade de reverter o quadro crítico, mas ao invés de adotar medidas eficazes, a situação só se agravou. Ao longo dos anos seguintes, a má gestão continuou, refletindo a falta de ação para corrigir o rumo das finanças municipais, como veremos na segunda materia sobre o tema ainda essa semana.(Continua..)